quinta-feira, julho 31, 2014

Tenho acredito flores
Pelo grilhão do ninho
Onde se encontram
Velhos passarinhos.

Trancafiando odores
Esqueço a forma
Do teu cheiro
Brilhante e nu.

Em troca de migalhas
E toques cativos
Alimento a fera
Na ponta do bico.

Rasteja em mim
A sobra do dia
E tua ausência.
Aqui operam rastros
do tempo na forma
das lesmas
de minha casa.

Escorrem úmidos
os fungos dos dias
nas rachaduras de sombra.

Encolhe-se aqui
tudo o que se reduz
em mim, uma cama
em um quarto.
Ai!, a chuva:
agora
só falta
o café.
Tem certos sopros
Invadindo as manhãs.
Escuto-os contar
o vento sempre
na curva de um morro.
Em alguns espaços
mármores endeusados
repousam.

Nuances arcaicas,
tempos num
relógio adornado.

E enfeites, tantos,
filigranas e enlaços e
os pelos fofos do gato
circundam.
Este, é o poeta
sonhando em cena
encena junto à platéia.

O rio do poeta
escorre lágrimas
na canela do encosto.

O aplauso dele
um silêncio em poucas
palavras que
juntas fazem,
e conseguem,

algum barulho.
Amor tua escuridão
minha escuridão
e toda lucidez esta
que se nos põe.

Em opostos imaginados
no fundo estamos
mirando reflexos.

Há um jogo amor
Há também uma cor:
escolho a quê colore.

Te respondo mesmo
sem perguntares que
É teu olho que me tinge.
Sempre dileções
Sem predileções.

quarta-feira, julho 23, 2014

There is an idea 
Surrounding nerves
Proclaiming peace and
Enjoying the sense of being
Restless.