sexta-feira, dezembro 14, 2012

Agora é o som alto do silêncio. Já trocou. Estou narrando uma perspectiva do eu. E isso criado não é criativo, ao passo que perde seu valor propositivo de um diálogo do subjetivo ao encontro de um objeto ao encontro do subjetivo do outro. Como o sentir torna-se um sentido objetado/objetificado mecanista de reação? A resposta e a pergunta se dão por si numa camada que é do campo sutil.
Pode ser que seja chato
ouvir a pouca fala do outro
e pensar se ouço
se esqueço, se escolho
ou se deixo ser chato.
Chato de que ainda
não criou o volume
Subir é pra cima
e não há lados no muro.
Comprou um saco
Desconto-porrada de dentro
No saco, pensando no chefe
no outro, o motorista.
Agonia jogada na cara
sem pouco ser altruísta.
Situação!
No claustro do ego
A busca do sentido
Que me rebate vira eco
Do que tenho ouvido.

Resposta que me reponho
da pergunta esquecida;
coisa que se me envergonho,
põe a alma enfraquecida.

O prazer dos meus olhos se encerra
No resplandecido explodir da nuvem,
Sonho mais alto que uma serra,
esse presente de agoras que surgem.

Quatro versos nas três quadras
Atenção carbura feito isqueiro
E as palavras, já corroboradas
Aceitam seu cárater passageiro.