quarta-feira, fevereiro 23, 2011

É uma relação absurda de segredo e escondeirjo que meu corpo trava enquanto a poucos passos, uma energia completamente distinta repousa frente ao meu torpor da lógica. O olhar se perde por não se equilibrar, não posiciono-me rente frente ao espaço,

pode ser tanto a verdade da latência quando a opressão da mentira.

Belo estranho

 A fome que o corpo sente
O olhar não sacia
E não há forma alguma
Quando inclino a cabeça
Que não lhe encontro na vista.

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Pode ser menor a dor que me acolhe, caso vire os olhos pro alto e compreenda que vem do controle a força precisa pra poder seguir - mas persegue-me o peso nos ombros queimando e puxando a carne, como se a fosse rasgar.
E não há descanso sob posição rígida, não há corpo ríspido que a segure: ajeitar-me descompassa o relaxamento, porque não vai embora o incômodo na hora que me deito; daí então me desarticulo e fico meio rude em posição pra atenuar a sensação de transbordar até os pés o jorrar dessa fonte que me sai dos ombros.

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Sou capaz
de te transformar
para nos esconder.
E se eu me inundasse do teu?
Respiro, hoje, a essência do longínquo
que fica presa no fitar, turvo,
de nossos olhares.
Waiting for you to come along
I'm afraid of falling apart for you
and then you leave
So I'm brokenhearted
I've got ao much to fill up
In empty space I stand in front
Of your face and stare

The silence among us
Is  not dispair.