domingo, fevereiro 24, 2008

Repito, escrevo e pontuo.

Ponto de destruir o ponto de equílibrio pra perder o controle de ganhar o ponto de manter a calma por tentar pôr um ponto final.
Calma constante na cama calma da noite calma de vento calmo com a almacalma cuidando do corpo na cama.
Perto do abismo chego perto daluz perto da abertura do poço perto da minha cabeça perto do seu rosto perto de seus olhos que estão perto do pensamento que está perto do meu.
Experimento viver um experimento de desordem que experimento ser o que experimento o que experimento que sou para dizer aos outros que experimento coisas novas e que experimento para viver a vida que é um experimento além do experimento científico.
Repito as falhas da gramática porque gosto do que repito as palavras sem vírgula já que repito o príncipio da frase que começou com repito e termino porque se não repito tudo de novo e de novo eu sou capaz de dizer que repito.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Colisão

Dentro da linha que distancia o tempo do espaço, cá estou.
Fora do centro entre o errado e o direito, meu ar não ficou.
Ao lado da esfera que circunda o cérebro não se ouve nada.
Os cabelos caem.
A roda fica quadrada.
E aos poucos bons que sobram, sobra água contaminada.
Esforços se dissipam num estrondo de palavras.